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Morrissey pede à rainha da Inglaterra que a guarda deixe de usar peles animais

4 de agosto de 2010
1 min. de leitura
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Por Lilian Regato Garrafa  (da Redação)

(Foto: Reprodução/NME)

O cantor Morrissey escreveu uma carta para o jornal The Times pedindo à rainha que a guarda do exército britânico deixe de usar peles de animais em seus chapéus.
A carta do ex-vocalista do Smiths foi publicada no jornal de 2 de agosto. Nela, Morrissey escreveu que a responsabilidade pelo traje é da rainha.
“É difícil não olhar para a própria rainha – afinal, eles são os seus guardas, e ela certamente deve estar ciente do horrível processo utilizado para suprir com pele de urso os chapéus de seus guardas”, escreveu ele. E acrescentou: “A mera visão de cada chapéu de pele de urso deve certamente atingir o coração da rainha”.
Morrissey mostrou seu apoio à política conservadora  Anne Widdecombe, que também escreveu sobre o assunto no jornal em 30 de julho, e elogiou a filha de Paul McCartney, Stella, pela criação de chapéus de pele sintética.
Ele escreveu: “Sim, direitos dos animais movem pessoas diferentes de formas diferentes, e há ainda aquelas que pensam que os animais simplesmente não têm direitos. Mas não existe razão para propositadamente impedir a vida do urso-pardo do Canadá especialmente para os chapéus da guarda – isso é um absurdo, pois eles podem ser facilmente substituídos por versões artificiais (graças à visionária Stella McCartney), sem envolver mortes. ”
O cantor terminou sua carta dizendo que guardas que usam peles de animais refletem “o que há de mais baixo no espírito humano”.

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