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TRISTEZA

Morre Kiska, a “orca mais solitária do mundo”, aos 47 anos

A baleia vivia há 44 anos em cativeiro e estava sozinha desde 2018. Ela morreu de infecção bacteriana

11 de março de 2023
Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução/ Twitter

Kiska, conhecida como a “orca mais solitária do mundo”, morreu na última sexta-feira (10/3) no parque Marineland, em Niagara Falls, no Canadá.

Ela tinha 47 anos e morreu por infecção bacteriana.

A baleia vivia completamente solitária desde 2018, quando seu último companheiro de cativeiro morreu. Ela ficou conhecida por ser a última orca em cativeiro no Canadá e por ter perdido todos os seus filhotes.

Kiska foi capturada no mar da Islândia em outubro de 1979, aos dois anos. Depois, Kiska foi vendida para o Parque Marineland, no Canadá, onde era explorada como atração para os visitantes.

Nas redes sociais, organizações e ex-funcionários do local lamentaram o falecimento.

A organização Animal Justice lembrou que as condições que ela vivia não eram adequadas. “As orcas são animais incrivelmente sociais, mas Kiska já não tinha ninguém ao seu lado há tempos e sofria de uma solidão agonizante, bem como da falta de espaço e estímulo mental em seu pequeno tanque estéril”, destacou o grupo, em nota.

Foto: Reprodução | Twitter

Fim da prática

A morte da baleia também marca o fim das orcas mantidas em cativeiro em todo o Canadá. Uma lei aprovada em 2019 proíbe que baleias, golfinhos, orcas e botos sejam mantidos em cativeiro. A violação desta lei pode acarretar em multa de até R$ 1 milhão.

Nota da Redação: Depois de tanto sofrimento em vida, ela se libertou da maldade humana. Rendemos todas as homenagens a ela e que sua triste vida sirva de inspiração para conscientizar as pessoas. Pelo fim dos aquários, zoológicos e quaisquer outros locais que explorem animais.

 

Com informações de: Metrópoles

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