Kiska, conhecida como a “orca mais solitária do mundo”, morreu na última sexta-feira (10/3) no parque Marineland, em Niagara Falls, no Canadá.
Ela tinha 47 anos e morreu por infecção bacteriana.
A baleia vivia completamente solitária desde 2018, quando seu último companheiro de cativeiro morreu. Ela ficou conhecida por ser a última orca em cativeiro no Canadá e por ter perdido todos os seus filhotes.
Kiska foi capturada no mar da Islândia em outubro de 1979, aos dois anos. Depois, Kiska foi vendida para o Parque Marineland, no Canadá, onde era explorada como atração para os visitantes.
Nas redes sociais, organizações e ex-funcionários do local lamentaram o falecimento.
A organização Animal Justice lembrou que as condições que ela vivia não eram adequadas. “As orcas são animais incrivelmente sociais, mas Kiska já não tinha ninguém ao seu lado há tempos e sofria de uma solidão agonizante, bem como da falta de espaço e estímulo mental em seu pequeno tanque estéril”, destacou o grupo, em nota.
Fim da prática
A morte da baleia também marca o fim das orcas mantidas em cativeiro em todo o Canadá. Uma lei aprovada em 2019 proíbe que baleias, golfinhos, orcas e botos sejam mantidos em cativeiro. A violação desta lei pode acarretar em multa de até R$ 1 milhão.
Nota da Redação: Depois de tanto sofrimento em vida, ela se libertou da maldade humana. Rendemos todas as homenagens a ela e que sua triste vida sirva de inspiração para conscientizar as pessoas. Pelo fim dos aquários, zoológicos e quaisquer outros locais que explorem animais.
Com informações de: Metrópoles