O gato que foi baleado dentro do condomínio residencial Park Way, no Distrito Federal, morreu na última quarta-feira (7). O animal havia sido socorrido no sábado (3) após tiros serem disparados contra ele.
Encontrado ferido pela tutora, o gato estava em casa se recuperando das lesões causadas pelos disparos, mas acabou morrendo. O crime foi denunciado às autoridades.
No dia do crime, a tutora do animal relatou ter ouvido o som de disparos e, em seguida, ter visto um vizinho correndo pelo condomínio com uma arma na mão.
Ao perceber que o gato estava baleado, a mulher acionou a Polícia Militar, que enviou uma equipe ao local para averiguar a ocorrência. Chegando no condomínio, os agentes identificaram o vizinho, que é militar da reserva, e apreenderam a arma. Ao ser questionado sobre a acusação, ele negou ter atirado no animal.
Preocupada com o bem-estar do gato, a tutora o socorreu e o encaminhou para uma clínica veterinária. Ela informou, porém, que gostaria que a lesão fosse avaliada minuciosamente a fim de descobrir se os ferimentos foram causados por disparos de arma de fogo. No entanto, um laudo inicial indica que os machucados são compatíveis com tiros de chumbinho disparados através de uma espingarda de pressão.
O caso foi registrado na 21ª Delegacia de Polícia Civil de Taguatinga. Em nota, a polícia informou que foi realizada a oitiva dos envolvidos e que “não foram levados elementos de informação suficientes a justificar a instauração de auto de prisão em flagrante”. De acordo com as autoridades, a prisão não ocorreu porque embora os tiros tenham sido ouvidos, não foi visto “o suposto autor disparando contra o animal”.
Maltratar e matar gatos é crime previsto na Lei Sansão, que estabelece pena de dois a cinco anos de prisão como punição aos infratores. O agressor também pode ser multado e proibido de tutelar animais.