Equipes de controle de doenças percorrem a zona rural de São José do Rio Pardo, em SP, para vacinar cães e gatos contra a raiva.
Para controlar a doença, é preciso vacinar todos os bichos com mais de três meses. Somente na zona rural, 4 mil animais devem ser imunizados. Em toda a cidade, esse número pode chegar a 16 mil.
A novidade este ano é que não há mais a revacinação do animal 30 dias depois da primeira dose, pois agora uma única picada garante a prevenção.
A cidade não registra nenhum caso de raiva em cães e gatos há 10 anos, mas a doença voltou a aparecer entre bovinos e equinos.
O município, no entanto, utiliza-se de métodos anti-éticos para controlar as colônias de morcegos hematófagos, que se alimentam de sangue e podem transmitir a doença: depois de localizados, os agentes aplicam uma pasta com veneno e matam os morcegos. Como eles têm a prática de se lamber, acabam morrendo.
Em 2001, a cidade viveu uma epidemia de raiva, mas só com o controle dos morcegos não foi possível acabar com a doença. Por isso, a melhor alternativa ainda é a vacinação.
O Departamento de Controle de Doenças vai fazer um levantamento completo dos cães e gatos, inclusive separando os que vivem da zona urbana da rural para ter o controle total da raiva.
Com informações da EPTV
Nota da Redação: A melhor maneira de imunizar a população é a vacina, não eliminar todos os morcegos de forma desumana e cruel. Se há recursos para proteger humanos e animais, o extermínio dos morcegos trata-se de crime de maus-tratos, previsto pela lei. Inconcebível, criminoso e cruel.