O condomínio Jardim das Pedras, no Jardim Paulista, em Ribeirão Preto, registrou uma nova matança de animais entre o início da noite de sábado (21) e a manhã deste domingo (22). É o segundo episódio do tipo em pouco mais de um ano.
Desta vez, seis gatos, um cachorro e um gambá foram encontrados mortos em vários pontos do condomínio. Principal suspeita é de que os animais tenham sido envenenados.
Moradores acreditam que o caso possa ter alguma relação com o episódio atual do condomínio, que sofreu uma intervenção da Justiça, quando foi nomeada uma nova empresa para administrar o local.
O delegado titular da Delegacia de Proteção aos Animais, Luiz Geraldo Dias, abrirá inquérito para investigar a matança de animais.
A comerciante Izildinha Valéria acredita que o veneno para matar os animais tenha sido jogado em vários pontos do condomínio, principalmente no entorno do bloco B7.
“Quem fez isso no passado, está fazendo novamente. A outra suspeita é que a pessoa esteja querendo tumultuar o condomínio”, disse.
Crueldade
Já a dona de casa Gisele Denadai lamentou o episódio. “O que fizeram foi uma crueldade. É muito triste ver esses animais mortos”.
Segundo ela, antes de morrerem, alguns gatos bebiam muita água e tinham uma baba transparente. Dos oito animais mortos, um gato, o cachorro e o gambá foram entregues para a AVA (Associação Vida Animal) para que possam ser submetidos a exame.
Já o Centro de Zoonoses foi buscar na tarde deste domingo outros três gatos mortos. Um outro gato foi jogado no lixo por um morador do condomínio e outro enterrado.
Delegado abrirá inquérito para apurar caso
O delegado titular da Delegacia de Proteção aos Animais, Luiz Geraldo Dias, disse que abrirá inquérito para investigar a nova matança de animais ocorrida no Jardim das Pedras. “Novamente vamos abrir um outro inquérito. É um absurdo e inadmissível situação do tipo”, afirmou.
Os moradores do condomínio vão registrar um boletim de ocorrência e articular uma manifestação para repudiar o ato de crueldade nos próximos dias.
Segundo o delegado, a investigação será realizada a fim de identificar o autor da chacina dos animais e também para averiguar se a ocorrência tem alguma relação com o caso do ano passado.
Na época, um inquérito foi aberto e o caso segue em segredo de Justiça.
Fonte: Jornal A Cidade