Uma área de 47 mil m² de mata nativa, com nascentes do Rio Campina do Siqueira e araucárias centenárias, localizada no bairro Bigorrilho, em Curitiba (PR), e popularmente conhecida como Bosque da Copel, pode dar lugar à construção de 21 edifícios.
Recentemente, moradores da região preocupados com essa possibilidade acionaram a vereadora Laís Leão, que passou a acompanhar o caso de perto.
Há suspeitas de secagem e possível envenenamento de araucárias para valorizar o terreno — e até agora, Copel e Prefeitura não esclareceram a situação da área, que pode ter sido vendida após a privatização da companhia.
O Bosque da Copel poderia ter se tornado Reserva Particular do Patrimônio Natural Municipal. Em 2018, o prefeito Rafael Greca e a governadora Cida Borghetti assinaram um protocolo de intenções sobre isso, mas, pelo menos ao que parece, nada se concretizou.
De qualquer forma, essa é uma área muito importante para a cidade e precisa ser preservada. Abriga nascentes, biodiversidade e memória urbana.
Por isso, o OJC defende que a Prefeitura transforme o local em uma extensão do Parque Barigui (que já está sobrecarregado), criando um corredor ecológico, ampliando áreas de lazer e protegendo de forma definitiva essa mata nativa, tão importante para a cidade.
A mobilização já começou: assine o abaixo-assinado e ajude a pressionar o poder público para preservar o bosque… que é nosso!
Fonte: @justicaeco no Instagram