A moradora de Renascença Neliza Soligo Biscarro indignou-se com a morte de um cão, por envenenamento, na semana passada. Há algum tempo o cachorro apareceu na Rua Venceslau Brás, próximo ao Sicoob, no centro, com vários problemas na pele e muito doente. Amigos e parentes de Neliza ajudaram com medicação, alimentação e abrigo para o cão, que conseguiu ser adotado por outra família. Porém, dias depois ele voltou para as proximidades da casa de dona Neliza.
A família Soligo Biscarro se apegou ao cão, que chamavam de “Amigão” ou de “Tigre”. No momento em que foi envenenado ele correu para buscar socorro com a família, mas rapidamente faleceu. “Fiquei indignada, ele ficou transtornado, os olhos esbugalhados, e logo ficou duro. Meu filho, que é veterinário, disse que é um dos venenos mais fortes que existem, foi o que deram pra ele”, comenta Neliza. O cão sempre ficava em frente a casa, muito carinhoso, a família e os vizinhos cuidavam dele. “Quando eu saia à noite para ir à casa de meu sogro que é doente, o ‘Amigão’ me acompanhava. Não sei por que alguém faria isso. As pessoas comentam quem poderia ter envenenado ele, mas, infelizmente, não temos como provar”, reclama moradora.
Fonte: Jornal de Beltrão