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Moradora faz denuncia de maus-tratos a animais em San­ta Bár­ba­ra d’Oes­te (SP)

23 de setembro de 2011
2 min. de leitura
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Um dos cães que teria sido atacado a pedradas, e sobreviveu; polícia não tem registro dos casos em delegacia (Foto: Clodoaldo dos Santos/TodoDia Imagem)

Uma mo­ra­do­ra do bair­ro Bar­rei­ro, de San­ta Bár­ba­ra d’Oes­te, no interior de SP, está in­tri­ga­da com maus-tra­tos pra­ti­ca­dos por des­co­nhe­ci­dos con­tra ani­mais do­més­ti­cos do sí­tio onde mora. A cau­sa da mor­te de um cão e de um gato, se­gun­do ela, pode ter sido en­ve­ne­na­men­to. Ou­tros dois ani­mais fo­ram fe­ri­dos a pe­dra­das, mas so­bre­vi­ve­ram.

De acor­do com a mo­ra­do­ra, um ve­te­ri­ná­rio que exa­mi­nou os ani­mais que mor­re­ram le­van­tou a pos­si­bi­li­da­de de en­ve­ne­na­men­to após ava­li­ar sin­to­mas se­me­lhan­tes, como con­vul­sões e o apa­re­ci­men­to de se­cre­ções na boca. O cão te­ria mor­ri­do pou­co de­pois de ser ali­men­ta­do com lei­te, pela ma­nhã. “O ve­te­ri­ná­rio dis­se que foi uma dose mui­to for­te de ve­ne­no que de­ram para ele”, dis­se a mo­ra­do­ra, que pe­diu para não ser iden­ti­fi­ca­da na re­por­ta­gem.

E.A.F., 30, dis­se que de­nun­ciou os ca­sos à Po­lí­cia Ci­vil e ao CCZ (Cen­tro de Con­tro­le de Zo­o­no­ses), mas re­cla­ma de omis­são des­tes ór­gã­os. “Na pri­mei­ra vez que ocor­reu este pro­ble­ma mor­reu um rottwei­ler, há uns três me­ses. Na se­gun­da foi um gato, no dia 9. Eu des­con­fio que é um vi­zi­nho quem faz isso, mas o mo­ti­vo não sei, por­que ele tam­bém tem ani­mal em casa”, re­la­tou.

“Os ani­mais não fa­zem nada para in­co­mo­dar os vi­zi­nhos. Fi­cam pre­sos no quin­tal e, quan­do sa­í­mos, le­va­mos ape­nas os bi­chi­nhos pe­que­nos”, con­tou.

Se­gun­do a mo­ra­do­ra, a po­lí­cia não registrou um bo­le­tim de ocor­rên­cia em ne­nhum dos ca­sos. “Me dis­seram na de­le­ga­cia que é por­que eu só des­con­fio (do au­tor dos cri­mes) e não te­nho pro­vas”, ex­pli­cou.

Ela disse que tam­bém pro­to­co­lou uma re­cla­mação na Pre­fei­tu­ra de San­ta Bár­ba­ra e depois pro­cu­rou o CCZ. “Eles tam­bém fa­la­ram que não po­di­am aju­dar”, dis­se.

A pre­fei­tu­ra afir­mou que o CCZ não in­ves­ti­ga ca­sos de en­ve­na­men­to e que isto não é fei­to por ne­nhum ou­tro or­gão li­ga­do à ad­mi­nis­tra­ção. Já a Po­lí­cia Ci­vil de­cla­rou que não há qual­quer im­pe­di­men­to para o re­gis­tro de bo­le­tim de ocor­rên­cia em ca­sos de en­ve­ne­na­men­to, mes­mo se não hou­ver pro­vas.

Fonte: Portal Todo Dia

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