A Fundação Joaquim Chissano, do antigo Presidente moçambicano, anunciou hoje o lançamento de uma iniciativa de Preservação da Fauna Bravia em Moçambique, face ao aumento de caça, particularmente do rinoceronte e elefante, por redes “criminosas internacionais”.
A Iniciativa Joaquim Chissano, cujo lançamento será feito em Maputo, no início de novembro, tem como foco inicial “importantes áreas de conservação no país, como o Parque Nacional do Limpopo e suas áreas adjacentes”, incluindo o sul-africano Kruger National Park, bem como a Reserva do Niassa, o Parque Nacional das Quirimbas e a Reserva Especial de Maputo.
O lançamento da Iniciativa Joaquim Chissano inicia uma parceria no domínio da conservação entre o Governo de Moçambique e a Fundação Joaquim Chissano, “destinada a estancar a perda de mais vidas humanas, em especial de jovens moçambicanos, acabar com a caça de espécies protegidas de fauna bravia em Moçambique, em particular do rinoceronte e do elefante, e o tráfico ilegal de seus troféus”, assinala um comunicado enviado hoje à Lusa.
O recrudescimento da caça furtiva, sobretudo no Parque Nacional do Limpopo e no seu adjacente Kruger, tem levantado sérias preocupações de extinção do rinoceronte na região e provocado a morte de centenas de moçambicanos, mortos na repressão à atividade ilícita, sobretudo na África do Sul.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: RTP