Ibama/RS aguarda envio de documentação da Prefeitura para autorizar fechamento do minizoo da Redenção
A Superintendência do Ibama/RS aguarda o envio de documentação formal por parte da Prefeitura Municipal de Porto Alegre anunciando sua intenção de não manter e nem de realizar melhorias nas instalações, para autorizar o fechamento e remoção dos animais do minizoológico da Redenção. A decisão foi tomada ontem, durante reunião do Superintendente do Ibama João Pessoa Moreira Junior com primeira-dama do município Regina Becker e técnicos.
Segundo compromisso da primeira-dama, a documentação necessária deverá ser enviada para o Ibama ainda esta semana para que o Instituto possa elaborar os procedimentos e a logística necessários para a retirada dos animais e a busca de recintos adequados para a destinação deles a criatórios conservacionistas. Ao mesmo tempo, a prefeitura ficará responsável pelo fornecimento da logística para a retirada dos animais do minizoo e fornecimento de alimentação pelo período de um ano. O Ibama também sugere que com a desativação do minizoo seja formalizada um progrma de educação ambiental aos frequentadores do parque.
Parceria na destinação de animais apreendidos
Durante o encontro, o superintendente João Pessoa Moreira Junior sugeriu a formação de uma parceria com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul para a criação de um Centro de Triagem de Animais (Cetas). Segundo ele, o projeto que já está elaborado e em discussão com a reitoria da Universidade há cerca de um ano, resolveria um problema crucial na Região Metropolitana quanto à apreensão e destinação correta de espécies apreendidas “que não seja um depósito de animais”, justifica.
A UFRGS entraria com corpo técnico e estrutura (monitorando após triagem e soltura dos animais) por meio da Faculdade de Veterinária. A prefeitura entraria com suporte financeiro através de uma medida mitigadora de um processo de licenciamento municipal. A proposta será avaliada em reuniões com as partes envolvidas e teve aprovação da primeira-dama Regina Becker.
Fonte: Eco Agência