(da Redação)
A ministra do Meio Ambiente do Chile, María Ignacia Benitez, reiterou hoje que é proibida a caça de baleias nas águas chilenas, informou a ANSA.
Benitez disse que o governo é enfático nesse assunto. “Temos uma legislação que impede a caça de cetáceos no Chile e isto implica não somente no caso das baleias, mas também a golfinhos e botos”, declarou a ministra a Rádio Bío Bío.
A respeito do navio-fábrica japonês Nisshin Maru, que estaria na região atrás do animal, ela disse que este “não ingressou nas águas chilenas e está sendo vigiado”. Segundo o representante da agência de pesca japonesa Tatsuya Nakaoku, a embarcação suspendeu suas atividades em 10 de fevereiro.
A Marinha chilena assegurou que o barco navegou em águas internacionais, a 570 milhas ao sudeste do limite marítimo do Chile e se continuar essa trajetória, não deve entrar no território pertencente ao país.
Países membros da Comissão Baleeira Internacional exigiram que o Japão pare com sua “caça científica” da espécie em uma área do oceano Ártico que é qualificada como protegida.
Isso acontece porque o Japão tem uma espécie de permissão para a “caça científica” do animal, que os permitiria caçar até mil baleias neste ano.
“Os governos da Argentina, do Brasil, do Chile, da Costa Rica, do Equador, do México, do Panamá, do Peru e do Uruguai, fazem pública sua mais firme posição contra a caça de cerca de mil baleias, inclusive de espécies classificadas como ameaças, no Santuário de Baleias do Oceano Austral”, como disseram através de um comunicado, informa a ANSA.
Segundo esses países, a caça de baleias por parte do Japão “não contribui com um ambiente de confiança que propicie um diálogo construtivo dentro da Comissão Baleeira Internacional”.