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Ministério Público investiga morte do cão Raul no CCZ de Catanduva (SP)

9 de agosto de 2015
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Um inquérito civil foi instaurado pelo Ministério Publico para investigar se o cão Raul, morto em maio deste ano no Centro de Zoonoses de Catanduva, teria tido sua morte induzida de maneira irregular. O caso foi apresentado pela Promotoria de Meio Ambiente e da Saúde Pública.
O Promotor de Justiça André Luiz Nogueira da Cunha foi quem assinou o documento, em 27 de julho. O acompanhamento será realizado pelo Promotor de Justiça Yves Atahualpa Pinto, que é responsável pela Promotoria de Meio Ambiente e Saúde Pública, atualmente na cidade.
A representação foi de Naiara Fonseca, que alegou que o Centro de Zoonoses da cidade teria realizado a eutanásia de forma irregular no cão, que foi considerado portador de raiva, quando na realidade, não tinha a referida doença, fato que em tese, poderia ser tratado como maus-tratos a animal.
A Promotoria pediu na ocasião para que o Município fosse notificado. Especificando o prazo de 20 dias para apresentar informações e documentos que julgar pertinentes ao caso. Informações detalhadas do caso também foram solicitadas na investigação, no prazo de 20 dias.
No mês passado, o Deputado Feliciano Filho (PEN) enviou um ofício a prefeitura de Catanduva, Geraldo Vinholi (PSDB) pedindo para que os responsáveis pela morte do cão Raul, que apesar de estar saudável, foi morto no CCZ, sejam exemplarmente punidos.
Raul foi levado ao Centro de Controle de Zoonoses em 15 de maio, sendo morto na mesma data, conforme relato de protetoras. O resultado do exame ficou pronto no dia 18 de junho. A reportagem de O Regional entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura por duas vezes, mas nenhum posicionamento sobre o caso foi apresentado.
A justificativa da morte do animal, recebida pelo CCZ, conforme as protetoras relataram era de que Raul era bravo. Pela Lei nº 12.916, de 16 de abril de 2008, do Deputado Feliciano Filho, elas teriam o prazo de 90 dias para arrumar um novo lar para o cão. Raul que apresentava apenas comportamento agressivo, foi levado pelo CCZ na esperança de que conseguissem encontrar um lar para ele, o que não aconteceu.
Fonte: G1

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