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COVARDIA

Ministério Público investiga abandono de cães em rua deserta em Caeté (MG)

11 de maio de 2022
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou que instaurou uma notícia de fato para apuração de denúncias de cães, na última quinta-feira (5), próximo a uma fábrica de doces em Caeté, na Grande BH.

A denúncia foi instaurada por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Caeté.

Segundo o MP, no dia seguinte ao abandono, foi realizada uma reunião com representante da Sociedade Galdina Protetora dos Animais e da Natureza de Caeté (SGPAN) e da Polícia Ambiental.

Os questionamentos se deram em relação à identificação dos cães e à adoção de providências para proteção dos animais.

Além disso, foi feita uma reunião entre Polícia Civil e Ministério Público para “verificação das providências adotadas”. Segundo o MP, a polícia disse que o homem foi identificado e ouvido na sexta-feira (6). As investigações continuam em andamento.

A reportagem aguarda resposta da Polícia Civil com mais detalhes das investigações.

Relembre o caso

Uma câmera de segurança de uma fábrica flagrou, na tarde de quinta-feira (5), o momento em que um motorista de um carro de cor prata abandona dois cães, na rua Francisco Assunção Pedroso, no bairro José Brandão, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Por volta das 17h50, o homem para o carro no meio da rua e abre a porta traseira para soltar os cães. Antes de abandoná-los, ele carrega um dos animais no colo.

A ação deixou membros da Associação Melhores Amigos dos Animais de Caeté (AMAAC) indignados.

“Ele poderia ter arranjado pessoa para cuidar ou procurar nossa associação e não abandonar dessa forma cruel, como eles serão cuidados na rua? Eles podem morrer de fome, ser atropelados, é muito sofrimento. É muito triste”, disse Marilian de Sena Ferreira da AMAAC.

O abandono de animais é crime e coloca a vida do animal em situação de risco.

De acordo com a Lei Federal Sansão, de 2020, quem comete crime de maus-tratos contra cães e gatos pode pegar até cinco anos de prisão.

Fonte: G1 

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