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BAHIA

Ministério Público cancela vaquejada e promotora cita maus-tratos intrínsecos à prática

23 de abril de 2024
Redação ANDA
1 min. de leitura
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Foto: Divulgação

A vaquejada em Barrocas, em Bahia, foi cancelada devido à intervenção do Ministério Público do Estado (MP-BA), que reconheceu a prática como uma violação dos direitos animais. O evento planejado no Parque de Vaquejada Luiz Damião foi considerado clandestino pela 3ª Promotoria de Justiça de Serrinha, pois ocorria sem fiscalização adequada das autoridades municipais e estaduais.

O MP-BA destacou que o responsável pela vaquejada não atendia aos requisitos legais, incluindo a falta de um profissional técnico responsável, conforme exigido por lei.

“A legislação sobre vaquejada é frequentemente ignorada na prática e raramente fiscalizada pelas autoridades encarregadas de proteger os direitos animais e prevenir crimes ambientais, sanitários e trabalhistas”, afirmou a promotora Letícia Baird.

Ela também apontou que a regulamentação da vaquejada é pouco aplicada e carece de fiscalização independente por parte das autoridades. Além disso, mencionou os danos causados aos animais, que muitas vezes são exaustivamente utilizados na prática da vaquejada, submetidos a tratamentos inadequados, confinados em ambientes poluídos pelo barulho, aglomerados em pequenos currais sob o sol escaldante e com acesso limitado ou ausente à água.

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