O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou um alerta para tutores de cães: é recomendável evitar dar aos cães quaisquer petiscos que contenham o ingrediente propilenoglicol. A investigação sobre o caso começou após uma série de mortes de cães em Minas Gerais, após o consumo de produtos.
Segundo a pasta, resultados preliminares feitos nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária, foi detectado “monoetilenoglicol como contaminante de propilenoglicol em lotes de produtos para alimentação animal da empresa Bassar”, além dos produtos inicialmente divulgados.
As investigações do ministério ainda não descobriram qual a origem do aditivo utilizado. Inicialmente, o propilenoglicol é um produto permitido na alimentação de animais, desde que seja comprado de empresas registradas pela pasta. Mas, devido à intoxicação e morte de diversos cães, a recomendação é evitar dar petiscos que contenham o ingrediente.
Desde a última sexta-feira (09/09), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento passou a pedir que as empresas que fabricam alimentos e mastigáveis para cães indiquem os lotes de propilenoglicol que estão em estoque e os fabricantes e importadores. As informações devem ser repassadas ao Serviço de Inspeção de Produtor de Origem Animal da Região, para que seja garantida a segurança do produto.
“Aos fabricantes de aditivos que elaborem ou importem propilenoglicol, o Dipoa solicitou que se manifestem quanto à fabricação, importação ou compra de propilenoglicol em território nacional desde dezembro de 2021, com relação à identificação dos lotes, o quantitativo adquirido e suas origens”, diz a nota o ministério.
Mortes de cães
No último dia 06/09, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que chegou a “cerca de 40” o número de cachorros mortos após ingerir petiscos contaminados da empresa Bassar.
Apenas em Belo Horizonte (MG), onde os primeiros casos foram confirmados e local em que se concentra o foco do problema, são oito óbitos confirmados.
Fonte: Yahoo Notícias