Minas Gerais é o segundo Estado do Brasil com o maior número de apreensões de animais traficados, de acordo com dados do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Todo ano, mais de 10 mil animais são apreendidos nas mãos de criminosos. O comércio e tráfico de animais é composto pela pessoa responsável por fazer a captura, pelo agente que faz o transporte e a venda dos animais e, por último, por aquele que compra os animais traficados.
Normalmente, depois de recolhidas, as espécies vítimas do tráfico são levadas para abrigos, onde são tratadas e preparadas para, se possível, serem devolvidas à natureza.
De acordo com o analista ambiental Daniel Vilela, as penas para os participantes do esquema de tráfico de aves são praticamente as mesmas.
“Para o traficante a pena é um pouco maior. Mas, para as pessoas que mantêm o animal em cativeiro a penalidade é a mesma ou similar. Um papagaio em cativeiro, por exemplo, pode gerar multa de R$ 5 mil. Além da multa, a pessoa responde a um processo criminal com detenção prevista de até um ano”, declara.
Segundo o Fundo Nacional para a Natureza, o tráfico de animais é o terceiro crime mais rentável do mundo. O comércio e tráfico de animais é feito à custa da vida de muitas espécies inocentes.
Para se ter uma ideia da gravidade dessa prática criminosa, de cada 10 animais traficados, apenas um chega ao destino final com vida.
Fonte: R7