Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Todo ano, a república da Somalilândia, no leste da África, exporta milhões de bois e vacas da Arábia Saudita para alimentar os muçulmanos que estão fazendo sua peregrinação para Meca.
Do interior da Somalilândia até a capital, Hargeisa, milhões de ovelhas e cabras estão sendo transportadas para a Arábia Saudita para serem usadas em sacrifícios e oferendas nos rituais em Meca.
Quando são vendidos para os mercados, os animais são levados para o porto do Mar Vermelho em Berbera, onde ficam em quarentena e recebem testes de sangue e vacinas.
O veterinário Ali Mahamud Gulled afirma que cerca de 1 milhão de animais estão de quarentena em Berbera. “É muito importante garantirmos que nenhuma doença seja importada para outro país. Temos que ter certeza de que todos os animais aqui estão livres de doenças, ” afirma o veterinário.
Após a quarentena, as cabras e ovelhas são colocadas em barcos que transportam entre 20 a 120 mil animais. Elas são deslocadas durante a noite, quando o ar é mais frio.
Porém, a prioridade não é o bem-estar animal. Tudo é questão econômica, como afirma o pesquisador do Departamento de Alimento e Agricultura, Abdi Osman Haji: “O bem-estar animal não está na agenda e precisa ser introduzido. Eles não transportam as cabras e ovelhas nos padrões internacionais. As condições precisam mudar, para que nossa economia não seja prejudicada”.
Nota da Redação: Na Arábia Saudita e no restante do mundo, animais são explorados pela economia. A preocupação com o bem-estar animal é mínima, pois quem faz parte desta indústria se importa muito mais com o lucro. Isto precisa acabar definitivamente e esperamos que um dia nenhum animal seja mais consumido ou explorado de qualquer maneira.
