Proteger contra abandono e aumentar as chances de recuperar animais perdidos são alguns benefícios do uso do microchip nos animais domésticos. O número do microchip é cadastrado em alguns sistemas como a Associação dos Animais Microchipados (Abrachip), Virbac (Back Home) ou portal da Prefeitura de Curitiba. O microchip não é um rastreador ou localizador por satélite por GPS, no entanto, as informações sobre o animal são obtidas através da leitura feita por um escaneamento a menos de cinco centímetros do animal doméstico.
Nas clínicas veterinárias, a implantação do microchip em cães pode variar de R$ 75,00 a R$ 130,00.
Segundo especialistas, o microchip não apresenta riscos para o animal. “Não é agressivo e é menos intrusivo, pois substitui marcas físicas como tatuagens feitas em animais”, esclarece. O dispositivo é feito em biovidro e revestido com uma camada antimigratória. “Os tamanhos podem variar. Porém, quase todos os microchips são menores que um grão de arroz. A implantação é feita com uma agulha, geralmente entre as escápulas do animal. Depois da aplicação, é encapsulado pelo organismo e fica em um local sem causar efeitos colaterais ou rejeição.”
O microchip contém um número de identificação com 15 dígitos que não pode ser alterado. São cadastrados os dados do tutor, o número do pedigree do filhote e contatos para recado em caso de emergência. “Colocamos também as informações da clínica onde o cão tem o prontuário médico para casos de emergências”, acrescenta. Ele explica que trata-se de uma proteção para o tutor contra pessoas que possam agir de má fé. “Estas pessoas má intencionadas não poderão utilizar a documentação de um bichinho selecionado em um de origem diversa”, afirma. Além de ajudar na busca de um animal perdido ou que fugiu, com este dispositivo é possível comprovar de quem é a tutela.
Fonte: Parana Shop