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Vítimas do tráfico, micos de cheiro podem ser parte de desequilíbrio em reserva

10 de setembro de 2013
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Foto: Divulgação/ G1
Foto: Divulgação/ G1

Eles são espertos, inteligentes e têm muita energia. Os micos de cheiro são naturais da Amazônia e estão muito longe de casa.

Na reserva biológica de Saltinho, em Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco, eles se multiplicaram em uma quantidade surpreendente.

“Eles comem pequenos mamíferos, insetos, comem ovos de pássaros e isso causa um desequilíbrio ambiental e ecológico, porque gera uma perda da biodiversidade local, onde não tem nenhum animal que combata”, explica o veterinário Márcio Freitas.

São mais de 300 micos de cheiro fazendo estragos na área de preservação máxima.

Eles não invadiram a reserva por conta própria, foram vítimas do tráfico de animais silvestres e chegaram ao local trazidos por funcionários de um órgão oficial que nem existe mais, o IBDF, extinto há mais de 20 anos.

Como o período de acasalamento do mico de cheiro vai de abril à junho e a gestação leva um pouco mais de cinco meses, até o fim do ano, uma nova leva de micos deve estar pulando pelas áreas da reserva, em Pernambuco.

Fonte: G1

Nota da Redação: Os micos de cheiro são animais que tentaram se adaptar ao novo meio em que foram inseridos. A causa do desequilíbrio está relacionada ao manejo do animais para um local que não é seu habitat natural. 

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