Na tarde da última segunda-feira (20), a Guarda Municipal de Juiz de Fora, resgatou um mico que apresentava queimaduras decorrentes de um incêndio registrado na vegetação do Bairro Marumbi, segundo informações do G1.
O animal foi levado na tarde de terça-feira (21), para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), onde foi socorrido.
De acordo com a médica veterinária do CETAS, o animal sofreu queimaduras leves nas patas e está sem movimento nos membros posteriores. O animal se alimentou bem e se encontra bem ativo
A Guarda Municipal chama a atenção para as ações das queimadas que atingem diretamente a vida dos animais silvestres. Os incêndios poluem o ar e causam intoxicação pela fumaça, no qual muitos animais que vivem em áreas verdes são desabrigados, podem sofrer queimaduras e até serem mortos pelo fogo.
A equipe está desde junho, vem atuando com os demais órgãos ambientais, no trabalho de coleta de animais silvestres na zona urbana do município. Somente neste período, mais de trinta animais já foram resgatados. Equipes são treinadas e realizam a operação de contenção e manuseio de espécimes da fauna local.
Crime Ambiental
Conforme o artigo 250 do Código Penal, colocar atear fogo sem a autorização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), do Instituto Estadual de Florestas (IEF) ou demais órgãos responsáveis é crime ambiental que pode render multas e até reclusão de 6 meses a 4 anos.
A lei de crimes ambientais – 9.605/98, art. 54, determina que causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a destruição significativa da flora, pode gerar pena de reclusão de 1 a 4 anos, mais multa.