Guardas do programa Aterro Presente e uma comerciante resgataram no último domingo (21) um mico que estava caído no chão na região do Aterro do Flamengo, Zona Sul do Rio. Para evitar que o animal fosse atropelado por ciclistas, a proprietária de um quiosque acionou o resgate, que levou o macaco até a sede da Patrulha Ambiental da cidade.
De acordo com o grupo que realizou o salvamento, o animal estava machucado, mas não tinha sinais de maus-tratos. Conforme a equipe do programa Segurança Presente, esse tipo de resgate é comum. “A operação colabora com o meio ambiente, zela pela defesa da fauna e da flora, além de orientar a população sobre a legislação ambiental e seu cumprimento”, disse um representante do programa para o jornal Extra.
Não é a primeira vez que animais são resgatados em situações semelhantes no Rio de Janeiro. Em outubro desse ano, um cão da raça chow-chow caiu em uma área de mangue da Lagoa Rodrigo de Freitas e precisou ser resgatado por uma pessoa que passava pelo local. O cãozinho Bob estava na coleira caminhando com o seu tutor, quando conseguiu se soltar, correu e acabou ficando atolado próximo ao Clube Piraquê, na Avenida Borges de Medeiros. Um ciclista que presenciou o momento do acidente, tirou os sapatos e conseguiu resgatar o cachorro.
Já em setembro, equipes da Coordenadoria Ambiental da Guarda Municipal de Niterói, resgataram um gavião que se encontrava entre duas colunas de um prédio no Fonseca, Zona Norte da cidade. Pouco tempo depois, um gambá invadiu a rede elétrica do Trem do Corcovado, no Cosme Velho, provocando um curto-circuito. O animal foi resgatado com vida por colaboradores da companhia, mas o serviço do bondinho turístico precisou ser interrompido.
Casos de ocorrências com animais silvestres vem aumentando vertiginosamente nos últimos anos e não são exclusivas do Rio de Janeiro. Fatos como esse apontam para a necessidade da preservação do habitat desses animais, pois somente dessa maneira é possível sustentar a conservar essas vidas.