Os novos proprietários do Miami Seaquarium anunciaram que a orca Lolita, considerada a orca mais solitária do mundo, não será mais explorada em espetáculos para entretenimento humano. Além de Lolita, o golfinho-de-lado-branco Lii também será “aposentado”. A decisão foi motivada pela pressão de ativistas, que alertam que a orca tem mais de 50 anos e vive em condições abusivas de profundo sofrimento emocional e físico.
Lolita anos foi inicialmente chamada de Tokitae ou Toki quando foi capturada e retirada do seu habitat há cinco décadas no Puget Sound, perto de Seattle. Ativistas em defesa dos direitos animais e celebridades solidárias à causa pontuam que ela é a orca mais velha em cativeiro e deve viver seus últimos anos em um ambiente saudável, livre e longe da exploração humana. Agora, se inicia uma luta pelo envio da baleia para um santuário.
Por enquanto, não há informações sobre o futuro de Lolita. O Miami Seaquarium afirma que ela continuará no local recebendo cuidados. “Como acontece com qualquer animal que ultrapassou sua expectativa de vida, continuaremos monitorando e cuidando dela de perto”, disse o aquário em nota. Ativistas esperam que com a aposentadoria de Lolita, o aquário dê mais uma passo compassivo e também coopere com a sua tão sonhada libertação após décadas de sofrimento.
Nota da Redação: zoológicos e outros locais que aprisionam animais devem ser completamente extintos. Casos como o de Lolita, aprisionada há mais de 50 anos, servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondida atrás de zoológicos e outros locais que mantém animais em cativeiro apenas para divertimento humano. É preciso clarear a consciência para entender e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos condenados pelo egoísmo humano.