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México: organização protesta contra a caça de baleias com fins "científicos"

23 de fevereiro de 2011
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O Grupo de Buenos Aires (GBA), cuja organização pertence ao México, manifestou hoje sua preocupação pelo início da temporada de caça científica de baleias por parte do Governo do Japão.

Através de um comunicado, a sociedade integrada pelas nações latino-americanas membros da Comissão Baleeira Internacional (CBI), emitiu sua rejeição pela caça de mil baleias com fins “científicos” em águas do oceano Antártico, e exortou à nação nipônica a pôr fim a essas ações.

A missiva precisa que os Governos da Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Peru e Uruguai, países que integram o CBI e o GBA, recusam firmemente a caça no santuário austral dessa espécie marinha, ameaçadas e em perigo de extinção.

Desta forma, o texto indica que o GBA reafirma seu compromisso com a conservação das baleias, a manutenção da moratória comercial vigente desde 1986, a promoção do uso não letal do recurso e o respeito à integridade dos santuários baleeiros.

Estas regiões foram estabelecidas pela CBI com o objetivo de proteger a ditos mamíferos marinhos, que em alguns casos correm o risco de se extinguir como consequência das atividades do homem com fins comerciais.

Segundo um informe da organização ambientalista Greenpeace, a cada ano Japão justifica a captura de centenas de baleias sob o slogan de “fins científicos”, quando na realidade, já existem estudos nos quais não há a necessidade de matá-las.

Recentemente um servidor público da Agência de Pesca japonesa, Tatsuya Nakaoku, anunciou a possibilidade de uma volta antecipada ao final da missão anual da frota baleeira, devido à pressão exercida por grupos ecologistas sobre eles.

A cada ano as tripulações japonesas pescam um aproximado de mil cetáceos, em particular de baleias minke, cifra que no último ano caiu à metade, graças ao trabalho de muitas organizações ecologistas no mundo.

Fonte: Prensa Latina

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