Por Loren Claire Canales (da Redação)
Cerca de 70% dos animais nesta região da fronteira sofrem algum tipo de maus-tratos por parte de seus habitantes, afirmou o presidente da Associação de Advogados Ambientalistas (Asociación de Abogados Ambientalistas), Ricardo Cruz Haro. As informações são do Milenio.
“A ausência de leis em matéria de proteção ambiental faz com que centenas de espécies sejam comercializadas de maneira ilícita ou sofram maus-tratos”, salientou.
Disse ainda que atualmente não existe uma Lei Federal que castigue criminalmente as pessoas que têm este tipo de conduta contra os animais em geral.
“Estima-se que quase 70% dos animais domésticos e silvestres são agredidos em seus lares, o que inclui não só os animais de trabalho, mas também os que são utilizados em espetáculos, os que se encontram em exibição, os usados em universidades e em pesquisas científicas, e os de companhia”, observou.
Cruz Haro lembrou que no dia 26 de Novembro do ano passado entregou à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente a proposta para penalizar o maltrato animal, mas até hoje não obteve uma resposta sobre a mesma.
“Nós mantemos a postura de impulsionar a penalização do maltrato animal perante a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio ambiente e perante o Congresso do Estado, também é necessária a criação de um Departamento de Estatística e Controle de Animais Domésticos”, enfatizou.
Também referiu que esta proposta foi apresentada durante a administração passada, assim como as modificações ao Regulamento de Ecologia, que tem deficiências em matéria de proteção aos animais. No entanto, não houve resposta.