Maria Eugênia da Costa Monteiro
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Este cachorro cujo nome os tutores deram de Vagabundo (já pelo nome da para entender que espécide de seres humanos são). A história dele é muito triste (como tantos animais que temos conhecimento). Ele já está com a terceira família.
Seu primeiro tutor (que o adotou ainda filhote) doou para uma família (alegou que ia para apartamento e não podia leva-lo), a segunda família, depois de algum tempo, se mudou de Osasco para Cotia eo doaram para a família atual, pois alegaram que a casa era pequena. Veja só como ser humano é uma maravilha (para tudo arruma desculpa, só esquece que os animais também têm sentimentos, que sofrem com a separação).
A atual família (especificamente a mãe do rapaz que adotou o cão) pediu para eu doa-lo pois ela alega mil motivos pelos quais não pode cuidar dele (tudo desculpas que para mim são inaceitáveis). Mal a infeliz coloca água para ele e dá sobras de arroz de comida. Quando o conheci estava muito magr , lotado de pulga e carrapato. Ela mora ao lado de um matagal e a infeliz alega que o cachorro que é o culpado da casa dela estar com carrapatos, eu disse a ela o seguinte: “a senhora já deu uma olhada na quantidade de mato ao redor da sua casa? É dali que vem o carrapato e não é ele quem leva o carrapato para o mato”. Comecei então a levar agua e ração todos os dias o que faço até hoje.
Depois de um certo tempo consegui um cesto de vime bem grande, forrei para ficar bem macio e levei para ele, na ocasião ela não estava em casa e achei que ela não ia se importar engano meu. Ela reclamou até a exaustão, disse que ele não precisa de nada disso e falou que ele está acostumado a dormir no chão e que não gosta de nada disso. Por uma semana esta mulher me encheu o saco por causa disso, enfim ela simplesmente neste domingo pegou o cesto, o cobertor, juntou um monte de entulho dentro do cesto e jogou tudo fora e não posso mais levar nada para abriga-lo, pois ela alega que ele fica fazendo muito barulho à noite onde estava dormindo. Tudo mentira, pois um dia chegou a me falar que já tinha pedido ao filho para levar o cão para bem longe.
Para se ter uma ideia da índole desta mulher, ela colocou uma tábua num dos degraus para que o cão nao não pudesse descer até a porta da casa, então para ele sair da casa precisa pular o muro dos fundos do quintal.
Ele fica o dia todo na calçada e à noite ele mesmo volta para a casa na parte de cima (menos mal que tem uma parte coberta, mas e nas noites frias?). Ele corre atrás dos carros, já foi atropelado duas vezes, pois nesta rua passam muitos veículos.
Ele é muito dócil com as pessoas, aqui todos o conhecem, as crianças brincam com ele. Coleira e guia ele deixa ela ou o filho dela colocar nele, nunca atacou ninguém, nunca mordeu ninguém, fica na calçada deitado tranquilo, a única coisa é que ao passar qualquer veículo ele corre latindo muito rende aos pneus e então o pior pode acontecer.
Por isso peço a todos que puderem ajudar a tira-lo daquele inferno, alguém que possa resgatá-lo. A castração dele ja foi agendada vaárias vezes, mas somente conseguirá ser feita quando ele sair desta casa, por causa dos cuidados que devem ser feitos corretamente.
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