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Mesmo em perigo de extinção, crocodilos continuam sendo mortos na Malásia para o consumo humano

29 de junho de 2010
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(da Redação)

O governo da Malásia quer que o crocodilo-de-água-salgada seja retirado da lista de espécies em perigo de extinção. O animal é o maior réptil do mundo.

Segundo o diretor do Departamento de Vida Selvagem de Sabah, Augustin Tuuga, uma pesquisa mostrou que a população atual do crocodilo está entre 11 mil e 15 mil exemplares – comparada a uma população entre 1 mil e 5 mil de duas décadas atrás.

No entanto, contraditoriamente, muitas fazendas são autorizadas a criar esses animais para o consumo humano. Eles continuam a ser explorados, confinados, torturados e mortos para virarem bolsas e acessórios de vestuário. É o cúmulo da maldade e da falta de noção que existam fazendas autorizadas para esse tipo de prática, provando que o suposto “lucro” vale mais do que um planeta saudável, onde é possível a todas as espécies viver em liberdade.

Com informações do Estadão

Nota da Redação: Não é pelo fato de estar ou não em extinção uma determinada espécie que devemos aos animais o respeito aos seus direitos fundamentais. Assim como vale para nós humanos, deve valer para eles o direito a uma vida digna, em liberdade, sem torturas, sem exploração, sem que sejam vistos como comida, como objetos a serviço da humanidade. A cada vida exterminada ou reduzida a puro sofrimento, estamos nos condenando a um caminho trágico, em que só poderemos colher o que plantamos. E, se o que plantamos é o não respeito, isso reverterá contra nós. E talvez, quando pudermos compreender algo tão simples, seja tarde demais, pois estão todas as oportunidades diante de nossas consciências há muito tempo.

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