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Mesmo após proibição de animais em apresentações, ursos explorados em circos continuam vivendo em condições deploráveis

28 de outubro de 2010
2 min. de leitura
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(da Redação)

Os proprietários do Magic Circo, em Portugal, Reinaldo Torralvo e Odete Silva, são mais um exemplo de quem faz negócio às custas do sofrimento dos animais e orgulha-se disso. Eles mantêm confinados três ursos e um burro, Pavarotti, que eram usados até então para as apresentações circenses.

A atual situação dos animais é um retrato do que sofrem e já sofreram nas mãos dos exploradores. Os ursos vivem enjaulados (o que já é suficientemente cruel e deprimente) em um espaço minúsculo, onde mal podem se mexer e, além disso, não recebem luz solar.

Ursos vivem em condições deploráveis dentro de jaulas minúsculas (Foto: Antônio Orlando)

O caso está sendo acompanhado por um veterinário municipal. Com a entrada em vigor de legislação que proíbe a exibição de animais no circo, os exploradores devem agora (e finalmente) oferecer um destino mais digno para esses pobres animais.

Restaria a esses animais, ao que tudo indica, serem encaminhados para o Jardim Zoológico da Maia e a Quinta de Santo Inácio, em Gaia, mas, até agora, o pedido ainda não teve uma resposta positiva.

Apesar de toda essa evidente realidade de dor e maus-tratos, a proprietária ainda insiste em defender a tortura e o uso de animais em circos, alegando que “um circo sem palhaços e sem animais não é circo”, revela-se Odete. Impressionante como o ser humano é capaz de permanecer alheio à tristeza de outros seres e, não contente, piorar ainda mais uma situação que já é absolutamente deplorável.

Leia aqui um depoimento feito a respeito desse caso.

Com informações do Jornal de Notícias

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