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LIBERDADE

Mergulhadores libertam baleia presa em rede e animal demonstra gratidão

Um navio descobriu a baleia totalmente enrolada, sem sequer conseguir abrir a boca. Os mergulhadores demoraram 45 minutos para soltar o mamífero.

26 de maio de 2022
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A baleia-jubarte de 12 metros estava emaranhada numa rede usada num método de pesca, ao largo da ilha Baleares de Maiorca (Foto: Reuters)

Num emocionante resgate submarino, mergulhadores espanhóis libertaram uma baleia-jubarte de 12 metros que estava emaranhada numa rede usada para pesca ilegal, ao largo da ilha Baleares de Maiorca.

Uma das mergulhadoras, a bióloga marinha Gigi Torras, de 32 anos, disse que o resgate, e o pequeno gesto de agradecimento do mamífero gigante, foram também o “melhor presente de aniversário”.

“Foi fora deste mundo, foi incrível, simplesmente incrível”, disse, à Reuters. É a terceira vez que uma destas baleias é vista nas proximidades das Ilhas Baleares.

(Foto: Reuters)

A baleia debilitada foi avistada por um navio, a cerca de três milhas (4,83 quilómetros) da costa oriental de Maiorca, que deu o alerta ao centro de salvamento marinho Palma Aquarium e entrou em ação.

Descobriram a baleia totalmente enrolada, sem sequer conseguir abrir a boca. Depois de os tripulantes do barco tentarem cortar a rede, sem sucesso, mergulhadores dos centros de mergulho de Albatros e Skualo lançaram-se ao mar para remover a rede com facas, numa operação de 45 minutos.

(Foto: Reuters)

“Nos primeiros dez segundos ela estava um pouco nervosa, mas depois, acho que ela sabia que estávamos lá para a ajudar. Então simplesmente relaxou e começamos a trabalhar da frente da boca para trás”, disse Torras, dona do Albatros.

“Continuamos a cortar a rede e ela conseguiu se libertar”, conta Torras, acrescentando que o mamífero ficou algum tempo na companhia dos quatro mergulhadores, para recuperar as forças, e até fez o que lhes pareceu ser “um pequeno sinal de agradecimento”, antes de começar a nadar.

Chamadas de “paredes da morte”, pela quantidade de vida marinha que capturam, as redes foram proibidas pelas Nações Unidas há 30 anos.

Fonte: P3

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