Segundo relatório da Markets and Markets, o mercado global de carnes vegetais terá uma taxa de crescimento anual de 15% até 2025. O aumento é significativo em relação à comercialização e ao consumo da carne convencional – que segundo estimativa da Technavio, aponta uma taxa de 3,7%.
Os percentuais são justificados devido ao fato de que os consumidores de proteína vegetal estão cada vez mais em alta, sobretudo por questões ambientais, éticas e de saúde.
A associação do consumo da carne com problemas de saúde está cada vez mais sendo pautada e midiatizada, tanto pela medicina quanto pelos próprios consumidores. Isso faz com que o consumo seja moderado, reduzido ou até mesmo, abdicado. Fatores estes que tem contribuído para a diminuição da taxa do crescimento do mercado da carne convencional.
Segundo informações do portal Vegazeta, anualmente, pesquisam apontam e são disponibilizadas sobre o impacto da carne na saúde humana, dados que despertam preocupação em uma parcela dos consumidores, que cresce a cada ano.
Além dos problemas gerados na saúde pelo consumo da carne animal, o desmatamento atrelado à indústria da carne, o uso excessivo de recursos naturais, as emissões de gases de efeito estufa, a degradação do solo e poluição do ar, são outras consequências geradas pela produção da carne e que tem feito os consumidores reverem suas dietas e práticas.
Ou seja, os impactos gerados pela indústria da carne estão cada vez mais latentes, propagados e divulgados, e tais informações não eram tão visibilizadas como, por exemplo, há uma década atrás. Isso tem transformado a consciência e práticas de certa parcela da população, e os indicativos são de que as mudanças alimentares tende a se intensificar mais.