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ADOÇÃO ESPECIAL

Menina de cinco anos salva cadela doente que estava em abrigo há quatro meses

29 de dezembro de 2022
2 min. de leitura
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© Facebook/Humane Rescue Alliance

A história da cadelinha Fiona, uma mix de pit bull doente, teve um final feliz, em Washington, nos EUA.

O animal sofre de doença de Cushing, uma síndrome induzida pela ansiedade e stress, que provoca queda de pelo, sede constante, pausas frequentes para urinar e uma barriga saliente, hiperadrenocorticismo – condição que leva à produção excessiva de cortisol – e incontinência.

Fiona, de sete anos, foi deixada no abrigo Humane Rescue Alliance, em janeiro, altura em que o tutor disse não ter condições para a tratar – e que algo de errado se passava com ela.

Rapidamente conquistou um novo tutor, mas a medicação, que custava quase 100 euros por mês, revelou-se uma despesa incomportável, o que a fez voltar para o abrigo em agosto, já com o seu estado de saúde mais agravado.

Ainda assim, o abrigo dedicou-se a Fiona, dando-lhe medicação nas horas certas, passeios frequentes e oferecendo-lhe guloseimas com queijo. Os veterinários acreditavam que a sua situação poderia melhorar, caso Fiona encontrasse um lar, em vez de um abrigo. E, eis que, numa nova campanha de adoção realizada no início de dezembro, a sorte de Fiona mudou.

“Para a princesa Fiona, as estrelas alinharam-se num centro comercial do nordeste de Washington quando ela chamou a atenção de uma menina que estava a caminho de adotar um gato”, disse o abrigo no Facebook.

Monica Whitaker e a filha de cinco anos tinham como intenção adotar um gato, mas a figura caricata (e amorosa) da cadela chamou-lhes à atenção. “Aceitam cartão de crédito?”, perguntou a criança, sem sequer consultar a mãe.

A mulher ficou emocionada com a cadela, desajeitada, e soube que ela teria de vir para a sua família.

Monica sabia bem o que era viver com o preconceito e discriminação. O seu filho mais velho, de 19 anos, teria sofrido um acidente quando era criança, que lhe deixou sequelas para o resto da vida. A mãe enfrentou uma dura batalha para garantir que o filho fosse tratado tal como as outras crianças, apesar de ter um atraso no desenvolvimento intelectual.

Ao fim de 119 dias no abrigo – ou seja, quatro meses -, Fiona foi conhecer o seu novo lar, mas o abrigo de animais manteve o contato com a família Whitaker.

Em poucos dias, a barriga ficou menos inchada, manteve os seus passeios matinais, conquistou um lugar no sofá e não só… Tinha a sua própria manta cor-de-rosa com padrão de unicórnio para se aninhar.

Fonte: Notícias ao Minuto

*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.

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