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COMPAIXÃO

Menina de 5 anos gera comoção ao dar cobertor para proteger veado atropelado

A criança se entristeceu ao perceber que o motorista que atropelou o veado se negou a socorrê-lo e deixou o local abandonando o animal ferido na estrada

31 de agosto de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: PRF/Divulgação/Luciana Miranda/Arquivo Pessoal

Beatriz Abreu de Almeida provou que crianças podem ter muito a ensinar aos adultos. Com apenas 5 anos, a menina não se importou de se desfazer de seu cobertor para oferecê-lo a policiais que resgatavam um veado-catingueiro atropelado na BR-060, em Guapó, no estado de Goiás. A cena comoveu os agentes e a família de Beatriz.

Mãe da criança, a vendedora online Luciana Mariano de Abreu contou que estava em um carro com o marido e a filha quando presenciaram o atropelamento, estacionaram o veículo no acostamento e pediram socorro para o animal silvestre.

De acordo com Luciana, o motorista que atropelou o veado estava no carro em frente ao da família e fugiu sem prestar socorro, o que configura crime de maus-tratos. “A Beatriz ficou muito triste de ver ele sendo atropelado e a pessoal não ter parado para ajudar”, contou a mãe ao G1.

O que os pais de Beatriz não imaginavam, porém, era que a decepção da menina com a omissão de socorro não era a única lição que ela deixaria através de suas atitudes. Isso porque logo após agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), acionados pela família, chegarem ao local do atropelamento, Beatriz decidiu dar seu próprio cobertor para o veado.

Foto: PRF/Divulgação

“Ela só queria que levassem ele logo, tirassem ele do chão quente. Ficamos emocionados”, disse Luciana. Segundo ela, Beatriz não esqueceu do veado nem mesmo após ir embora do local e permanece pedindo notícias do animal.

Após o resgate, o veado seguiu para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Goiânia. Todo o percurso até a unidade foi feito com o animal protegido pelo cobertor que a criança lhe deu num gesto de compaixão.

Com sangramento nas patas traseiras, o veado-catingueiro recebeu os primeiros socorros e foi mantido internado. Ele permanecerá no Cetas até que se recupere e passe por reabilitação para retornar à natureza.

Foto: Luciana Miranda/Arquivo Pessoal

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