Representantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar maus-tratos aos animais em todo o país se reuniram nessa sexta-feira (4) com a Polícia Civil em São Lourenço (MG) para buscar mais informações sobre os rabos que foram encontrados na cidade nas últimas semanas. As autoridades ainda não desvendaram o que pode ter acontecido com os animais. Na tarde de quinta-feira (3), mais rabos foram encontrados em sacos plásticos na mesma região que os anteriores tinham sido achados.
Estiveram em São Lourenço os deputados federais Ricardo Izar (PSD-SP) e Laudívio Carvalho (PMDB-MG), presidente e vice da comissão parlamentar. Eles se reuniram com o chefe do Departamento da Polícia Civil de Pouso Alegre, o delegado João Eusébio e com o delegado regional de São Lourenço, Luciano Belfort.
Representantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar maus-tratos aos animais em todo o país se reuniram nesta sexta-feira (4) com a Polícia Civil em São Lourenço (MG) para buscar mais informações sobre os rabos que foram encontrados na cidade nas últimas semanas. As autoridades ainda não desvendaram o que pode ter acontecido com os animais. Na tarde desta quinta-feira (3), mais rabos foram encontrados em sacos plásticos na mesma região que os anteriores tinham sido achados.
Estiveram em São Lourenço os deputados federais Ricardo Izar (PSD-SP) e Laudívio Carvalho (PMDB-MG), presidente e vice da comissão parlamentar. Eles se reuniram com o chefe do Departamento da Polícia Civil de Pouso Alegre, o delegado João Eusébio e com o delegado regional de São Lourenço, Luciano Belfort.
Entenda o caso
Os rabos de animais começaram a ser encontrados em um bairro de São Lourenço no dia 15 de agosto. Durante aquela semana, cerca de 500 caudas foram encontradas em sacos plásticos descartados em terrenos baldios. A Polícia Civil trabalhava com duas linhas de investigação. A primeira é de que os animais teriam sido utilizados para fazer churrasco durante a Festa de Agosto, que foi realizada na cidade. A outra é de que eles poderiam ter sido utilizados em rituais de seitas religiosas.
A perícia recolheu o material para análise e percebeu que a maioria dos rabos apresentava uma raspagem em forma de espiral, feita por algum tipo de máquina, mas até agora a Polícia Civil não soube dizer o que pode ter acontecido com os animais.
Um laudo preliminar feito por veterinários da prefeitura apontou que os rabos são na maioria de cães e que diferente do que se pensava, eram em torno de 150 e não 500. Além disso, o documento feito pela prefeitura descartou a hipótese levantada pela polícia de que os animais teriam sido comercializados como churrasco durante a “Festa de Agosto”, que aconteceu na cidade dias antes do aparecimento das caudas. Segundo a análise, os animais foram mortos após a realização do evento.
Para tentar identificar responsáveis pelo surgimento de mais de 500 caudas de animais em terrenos baldios de São Lourenço (MG), o grupo “Patrulha Animal” lançou nas redes sociais uma campanha com recompensa de R$ 2 mil para quem tiver pistas sobre o possível autor das mortes.
Fonte: G1
