Por Renata Takahashi (da Redação)
Uma matéria publicada no dia 23 de julho na página da jornalista Roberta Jungmann, dentro do site do Jornal Folha PE, gerou a revolta de leitores ao noticiar um prato para lá de cruel servido em uma cevicheria de Recife (PE).
“Em um tanque de água marinha filtrada e depurada, você escolhe a lagosta mais atraente; o chef recolhe o bicho, abre no meio, corta a carne em cubos e tempera com limão. Translúcida e gelatinosa, a lagosta, crua, é servida em sua própria carapaça, ainda mexendo patas e antenas em espasmos finais.”, lê-se na abertura da matéria “Nova cevicheria oferece sashimi de lagosta viva”, que segue claramente recomendando o prato aos leitores, dando as coordenadas de como chegar ao restaurante, horário de funcionamento e outros atrativos que possui.
O ápice do desrespeito e descaso com a vida das lagostas está na legenda colocada na foto do prato, que ilustra a matéria, levando a seguinte frase: “Lagosta mais fresca, impossível”.
Até o fechamento desta matéria, os cinco comentários deixados no site foram contra a reportagem e demonstraram indignação com a falta de consciência da jornalista ao divulgar como algo normal, positivo e digno de ser recomendado um prato regado a crueldade e insensibilidade. Nas redes sociais, comentários de repúdio também vem circulando vinculados ao link da matéria.