Com a chegada do inverno muitas pessoas tiram os casacos do armário e reforçam os cobertores na hora de dormir para se proteger do frio. Para os animais, a situação não é diferente. Na Mata Ciliar de Jundiaí (SP), as equipes investiram em estratégias para manter os animais “quentinhos”.
De acordo com a bióloga da ONG, Giulia Verdini, os animais costumam ser aquecidos pelos pais quando estão na natureza. Como eles estão sozinhos, o projeto redobra a atenção no cuidado, com uso aquecedores e redes.
“Até uma certa idade, eles ficam muito com os pais. Então, são eles que têm esse papel e, no frio, isso precisa ser visto com mais cautela, pois eles não conseguem manter a temperatura”, explica.
Durante o período, a alimentação também é modificada. Dependendo do animal, a dieta pode ter uma quantidade maior de calorias para manter o corpo aquecido. “Eles precisam de um gasto de energia maior para regular a temperatura. [Por isso] o fertamos uma quantidade maior [de comida]”, conta.
Apesar do tamanho, os animais maiores também não conseguem fugir do frio. No caso da onça-parda, os cuidadores da Mata Ciliar colocam fenos para protege-la, além de um espaço fechado dentro do recinto.
“Todos eles são atingidos pelo frio e, como na natureza eles procuram lugares mais quentes nesta época, colocamos o feno e casinhas mais fechadas. Todos são muito bem tratados”, finaliza.
Fonte: G1