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VITÓRIA (ES)

Mascote? Cobra apelidada de 'Judith' é vista na UFES e chama a atenção; "ela é inofensiva"

Jiboia estava atravessando passarela nesta quinta-feira (17); Universidade afirmou que animal não oferece nenhum risco aos alunos

21 de novembro de 2022
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução | A Gazeta

Uma cobra chamada “Judith”? Esse foi o nome dado por alunos da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) a uma jiboia que passeia pelo campus de Goiabeiras, em Vitória (ES). Segundo os estudantes, ela rasteja por lá há pelo menos dois anos. Na quinta-feira (17/11), ela foi vista perto do prédio do curso de Pedagogia. Apesar de chamar atenção pelo tamanho, a cobra é inofensiva (mas não é bom se aproximar!).

Érica de Gois Ferreira é aluna de Geografia e contou que Judith estava perto da parede do prédio tentando entrar em um buraco. “Teve um momento que ela tentou subir na parede como se fosse uma árvore, mas desistiu. Várias pessoas estavam tirando foto, não vi ninguém manuseando, mas falaram de situações de pessoas que queriam atacar e jogar pedras”, contou a jovem.

Os alunos foram procurar alguém que pudesse ajudar e chamaram o biólogo e professor Caio Marinho Mello, que trabalha com répteis.

“Fui dar uma olhada e tinha muita gente em volta. Rolou boato de que tinha gente até jogando pedra na cobra, então pensei que o melhor era tirar ela dali”, lembrou o professor.

Eles colocaram a jiboia em uma caixa de contenção e levaram para uma área mais afastada, de mata. “Ela tinha em torno de um metro. O pessoal começou a aglomerar em volta dela, isso para a cobra é ruim, acaba estressando muito. Tinha gente querendo tirar selfie com ela. É um bicho que não tem comportamento de atacar, mas se ele se sentir acuado pode tentar se defender”, ponderou o professor.

Ele explicou que o ideal é não se aproximar e deixar ela seguir o caminho dela sossegada. “Não jogue pedra e nem mexa no animal”, orientou.

Veja o vídeo de Judith:

Queridinha dos alunos

Estudantes contaram que algumas pessoas começaram a chamar a cobra de “Judith” e o nome pegou. “Eu ouvi a primeira vez ontem mas parece que já chamam ela assim, agora aderi esse nome também. A jiboia não é uma cobra perigosa para a gente, mas as pessoas se assustam e acabam cometendo esses ataques. A oportunidade de falar sobre isso é boa para conscientização”, ressaltou Érica.

Fonte: A Gazeta

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