Apontada como uma das três maiores marcas de carnes vegetais da Europa, a holandesa Vivera anunciou esta semana que expandirá sua produção visando vender 500 milhões de unidades por ano até 2025, o que representa o triplo do volume atual.
A oferta, segundo a empresa que tem registrado crescimento médio anual de 25%, deve acompanhar à crescente demanda por alternativas à carne.
Para 2020, a marca, conhecida principalmente por versões vegetais de bifes e bacon, estima uma receita equivalente a mais de R$ 500 milhões. Já a meta para os próximos cinco anos é elevar o total para R$ 1,56 bilhão ao ano.
O cenário é favorável à expansão, já que de acordo com um relatório publicado pela Zion Market Research, o mercado global de carnes vegetais deve movimentar o equivalente a mais de R$ 109,29 bilhões em vendas até 2025, com taxa de crescimento anual composta de 8,6%.
Além disso, maior disponibilidade de produtos tem feito com que cada vez mais consumidores optem pelos substitutos de carne, beneficiando o mercado global também em relação ao aperfeiçoamento de produtos e estimulando a necessidade de mais variedade de preços.
Hoje, a Vivera, que produz também versões vegetais de hambúrgueres, carne moída, almôndegas, filé de peixe, carne de frango e carne de porco, está disponível em 25 países.
Carnes vegetais e Twitter
Quem também tem visto nas carnes vegetais um futuro ainda subestimado por muita gente é o cofundador do Twitter, Evan Williams, que se desligou da mídia social de microblogging para se dedicar a outros projetos, incluindo investimentos em carnes vegetais.
Por meio da sua empresa de investimentos Obvious Ventures, Williams garantiu uma participação equivalente a R$ 2,3 bilhões de dólares na marca Beyond Meat, superando de longe a sua então participação de pouco mais de R$ 57 milhões no Twitter.
Tanto Evan Williams quanto o também cofundador do Twitter Christopher Isaac “Biz” Stone têm investido na marca de carnes vegetais desde a formulação dos primeiros produtos.
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