Em entrevista para Planeta, Samuel Nunes, coordenador de comunicação da Associação Mata Ciliar, uma entidade sem fins lucrativos que desenvolve diversas ações para a conservação da biodiversidade, conta a história de um mão-pelada que foi resgatado pela organização.
O mão-pelada não é um animal raro, mas é difícil de se ver: “é um guaxinim brasileiro. Vive em área de água e come molusco e minhoca”, diz.
O animal foi atropelado e ficou perto da morte. “A chance dele sobreviver era extremamente baixa”, conta Samuel. Após passar por diversas cirurgias e perder um olho por causa do trauma, o mão-pelada respondeu bem ao tratamento.
Então, em seu processo de reabilitação, foi estimulado a exercitar o seu comportamento natural, se exercitar fisicamente e, quando mostrou que tinha condições de retornar à natureza, foi para o recinto onde seria solto. “Ele foi estimulado para sair na hora que quisesse. Esse processo chama soltura branda”, finaliza.
Fonte: Terra