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Manipulações genéticas de animais preocupam defensores

1 de setembro de 2011
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Pata da cadela Tagoon brilha no escuro (Foto: Divulgação/Universidade Nacional de Seul/Reuters )

Por Lobo Pasolini (da Redação)

Existem certas formas de manipulações de animais que parecem tão bizarras que dão a impressão de terem partido da mente de algum adolescente cuja produção excessiva de hormônios o deixou descontrolado. Mas não. Elas vêm das mãos de adultos oportunistas que não veem limites na exploração de outros seres sencientes.

Duas notícias nos chamaram a atenção recentemente. A primeira, noticiada pelo Jornal de Angola, diz que cientistas coreanos conseguiram “clonar cães geneticamente modificados com propriedades fosforescentes que podem ajudar a curar doenças humanas e dar um passo à frente no avanço das pesquisas médicas.”

Como o fato de um beagle ser fosforescente pode ajudar na cura de uma doença, não é exatamente explicado no artigo, mas isso é praticamente irrelevante para esses cientistas sem ética. O que eles querem é dinheiro e glória, e não criar um mundo melhor para todos os terráqueos.

Enquanto isso alguém teve uma ideia que deve ter um apelo para o mercado ‘rave’ – peixes fluorescentes. Chamados Glofish, eles tiveram seu gene alterado para que possam produzir uma luz colorida brilhante. Eu imagino que os patéticos que comprarem isso – por que somente um nerd terminal pode apreciar a presença de um aquário dentro de casa – encherão a cara de MDMA e passarão horas olhando para o aquário enquanto o aparelho de som toca uma faixa de trance produzida por algum DJ em Israel.

E assim caminha a humanidade. Para trás.

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