Por Lobo Pasolini (da Redação)
Existem certas formas de manipulações de animais que parecem tão bizarras que dão a impressão de terem partido da mente de algum adolescente cuja produção excessiva de hormônios o deixou descontrolado. Mas não. Elas vêm das mãos de adultos oportunistas que não veem limites na exploração de outros seres sencientes.
Duas notícias nos chamaram a atenção recentemente. A primeira, noticiada pelo Jornal de Angola, diz que cientistas coreanos conseguiram “clonar cães geneticamente modificados com propriedades fosforescentes que podem ajudar a curar doenças humanas e dar um passo à frente no avanço das pesquisas médicas.”
Como o fato de um beagle ser fosforescente pode ajudar na cura de uma doença, não é exatamente explicado no artigo, mas isso é praticamente irrelevante para esses cientistas sem ética. O que eles querem é dinheiro e glória, e não criar um mundo melhor para todos os terráqueos.
Enquanto isso alguém teve uma ideia que deve ter um apelo para o mercado ‘rave’ – peixes fluorescentes. Chamados Glofish, eles tiveram seu gene alterado para que possam produzir uma luz colorida brilhante. Eu imagino que os patéticos que comprarem isso – por que somente um nerd terminal pode apreciar a presença de um aquário dentro de casa – encherão a cara de MDMA e passarão horas olhando para o aquário enquanto o aparelho de som toca uma faixa de trance produzida por algum DJ em Israel.
E assim caminha a humanidade. Para trás.