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FEBRE AMARELA

Mais um macaco é encontrado morto em mata da USP de Ribeirão Preto

Um animal foi encontrado nesta terça-feira (07/01) em área de mata e encaminhado ao Instituto Adolfo Lutz. Outros quatro primatas achados entre o Natal e o Ano Novo testaram positivo para febre amarela.

8 de janeiro de 2025
Bruna Sales
2 min. de leitura
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Foto: Peter Schoen/Flickr

Mais um macaco bugio foi encontrado morto nessa terça-feira (07/01) em uma mata da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Esta é a quarta morte registrada entre o Natal e o Ano Novo na mesma região. Os quatro testaram positivo para febre amarela.

Em nota, a USP informou que o setor de Zoonoses da Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto foi acionado imediatamente. Após recolher o animal, foi informado que nenhum material poderia ser enviado para análise em razão do estado de decomposição avançado.

As amostras dos outros quatro macacos foram analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL), que confirmou a doença nos animais via Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES). Vale destacar que os macacos não transmitem febre amarela a seres humanos. A infecção se dá por meio de mosquitos silvestres, que vivem em zonas de mata.

As ações de vigilância em saúde e vacinação foram intensificadas na região. A secretaria remanejou 55 mil doses da vacina contra a febre amarela para o Grupo de Vigilância Epidemiológica de Ribeirão Preto, além de orientar sobre a vacinação seletiva para a população não vacinada na área.

A Prefeitura do campus da USP destacou, ainda, que montou um espaço único para a Secretaria Municipal de Saúde atender moradores, alunos, funcionários e docentes, inclusive com a aplicação da vacina, caso necessário.

Os primatas desempenham um papel crucial no monitoramento da febre amarela silvestre, funcionando como sentinelas para a circulação do vírus. “Esses casos reforçam a importância de medidas preventivas como a vacinação, que é segura, eficaz e a principal ferramenta contra a febre amarela”, destacou o Secretário da Saúde de Ribeirão Preto, Maurício Godinho.

A orientação para quem identificar macacos mortos na região é informar imediatamente às autoridades sanitárias do município, de preferência, diretamente para a vigilância ou controle de zoonoses.

Fonte: Metrópoles

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