Por Joana Bronze (da Redação)
Em março, foi divulgada pelo PETA a primeira investigação ao Centro Nacional de Pesquisas em Primatas de Oregon (ONPRC). A investigação surgiu em resposta a uma queixa, expondo alguns absurdos, como um macaco que havia sido operado por engano e uma macaca grávida gravemente doente, ambos sem auxílio veterinário, entre outros.
Apenas sete meses depois, a ONPRC está no foco novamente. De acordo com um processo movido pela InVivo Therapeutics, uma das empresas que contratou a ONPRC, foram encontrados atos de tortura nos experimentos com macacos, tão gravemente feridos e negligenciados, que quatro deles, cujas medulas espinhais tinham sido cortadas cirurgicamente, tiveram de ser sacrificados.
Na ação, a InVivo alega que, no início do período de investigação, mais de um terço dos macacos sofreram ferimentos ou doenças (como problemas de bexiga e complicações no pós-“operatório”). A InVivo também alega que pelo menos um macaco havia desenvolvido uma infecção debilitante, como resultado de contato com bactérias.
A publicidade em torno do caso dá mais atenção para este absurdo, bem como a inadequação da lei federal que deveria proteger os animais em laboratórios, o que não ocorre na prática.
Esta é só mais uma das cruéis, redundantes e arcaicas maneiras de realização com experimentos em animais. Eles demonstram claramente o sofrimento animal envolvido e por que estes experimentos devem ser abolidos.
* Com informações de PETA