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Mais de 90 animais em situação ilegal são apreendidos em zoológico

23 de julho de 2013
2 min. de leitura
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Por Maria Angelica São Pedro (da Redação)

A Procuradoria Federal de Proteção ao Meio Ambiente do México (Profepa) realizou uma operação tendo como base a inexistência de documentos que demonstrassem a procedência das espécies e também em denúncias de maus-tratos a animais no zoológico de Veracruz. As informações são do Tabasco Hoy.

Também foram registradas denúncias de maus-tratos no zoo. (Foto: Divulgação)
Também foram registradas denúncias de maus-tratos no zoo. (Foto: Divulgação)

Por não apresentar um trato digno e respeitoso e carecer de documentação que comprove a legalidade da procedência dos animais, a Profepa apreendeu 92 animais de vida silvestre no Zoológico Botânico Miguel Angel de Quevedo em Puerto de Veracruz, no México.

A operação aconteceu na madrugada do dia 15 de julho, como resultado de um processo que teve início em 12 de setembro de 2012, graças a uma denúncia que advertia sobre a situação e do possível maltrato a 211 animais, entre os quais se encontravam tigres, leões, pumas, jaguatiricas, tartarugas, serpentes, tatus, guaxinins e aves, entre outros.

Com base no artigo 123 da Lei Geral de Vida Silvestre, a Profepa pretende multar o zoológico administrado pela prefeitura local, e ainda propor seu cadastro no Censo de Infratores da Vida Silvestre, o que não permitirá a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semarnat), outorgar novas autorizações em matéria de vida silvestre.

Desde o ano passado, a Procuradoria Federal de Proteção ao Ambiente notificou a Presidência Municipal que teriam que confirmar a legalidade da origem das espécies, atualizar seu plano de manejo e construir um perímetro de cerca para incrementar as medidas de segurança.

Porém, as autoridades ignoraram o aviso e como consequência desta omissão, na sexta-feira, dia 12 de julho de 2013, foi comunicado o resultado administrativo proveniente da inspeção, que prevê a apreensão de exemplares de vida silvestre, uma medida econômica repressiva e o cadastro ao Censo de Infratores de Semarnat.

Apenas no passado mês de junho, uma tigre fêmea morreu no zoológico, devido a uma peritonite infecciosa, que foi mal observada pelos veterinários do lugar.

Diante desta situação, a Profepa determinou de maneira paralela medidas sanitárias na área dos felinos e até 19 de julho a prefeitura deveria cumprir com o estabelecido.

Em conjunto com o caso exposto, a administração do zoológico reportou o extravio ou roubo de cinco tartarugas do deserto, assim como a morte inexplicável, pelo menos por enquanto, de outros cinco animais, entre eles um lagarto, um falcão, duas fuinhas e um papagaio de nuca amarela. Dos 92 exemplares apreendidos, 40 serão dirigidos às “Unidades de Manejo” para a Conservação da Vida Silvestre (UMA’s) no Estado de Veracruz, a fim de garantir as condições propícias de meio ambiente e os 52 restantes irão ao centro para a  “Conservação e Investigação da Vida Silvestre”(CIVS)  de Los Reyes, La Paz, Estado do México.

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