O pelicano luta contra o manto negro que o cobre. A ave do Luisiana volta a ter um futuro incerto, depois de ter feito parte das espécies em perigo de extinção e de ter se estabilizado há apenas oito anos.
Foi registrada a morte de mais de 500 pássaros ao longo da costa desde o início da fuga. Apenas 40 estavam cobertos de petróleo. Os outros não tinham manchas, mas podem ter ingerido químicos lançados ao mar para impedir que o petróleo flutue à superfície.
O diretor da associação ecologista Sierra Club organiza visitas às praias para denunciar o impacto da maré negra. “Recuamos aos primeiros tempos em que o petróleo começou a atingir a costa e, basicamente, a tempestade de petróleo multiplicou-se por milhares… Milhares de manchas de petróleo estão atingindo os pantanais e as salinas. É devastador”.
O Golfo do México tem 35 reservas de espécies consideradas ameaçadas, como as tartarugas marinhas e o atum-vermelho. Mas a maré negra pode não poupar estes lugares.
Mais de 200 tartarugas e cerca de 30 golfinhos morreram desde o início o vazamento de petróleo. Apenas 24 pássaros foram completamente salvos e lançados para a natureza. Nada garante que não possam ser apanhados, novamente, pela maré negra.
Fonte: Euronews