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CANIL CLANDESTINO

Mais de 50 animais de raça são resgatados e tutora presa alega que cães e gatos eram tutelados por ex-companheiro

17 de abril de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução NSC TV

Cinquenta e três animais de raça em situação de maus-tratos foram resgatados em uma casa em Treviso, no Sul de Santa Catarina. Os 44 cães e nove gatos estavam em meio a muita sujeira, segundo o município. A tutora foi presa em flagrante.

O caso aconteceu na segunda-feira (15), em uma residência na Vila Lorenzon. Na terça (16), os animais foram encaminhados para clínicas veterinárias de Lauro Müller e Criciúma, na mesma região.

A tutora informou às autoridades que os animais eram do ex-companheiro, que deixou o local há cerca de 10 meses. Desde então, ela teve dificuldades para manter os animais. A polícia investiga a versão.

Na delegacia, a mulher ficou presa, sem direito a fiança. Já na audiência de custódia, na terça, ela foi liberada mediante ao pagamento de 1 salário mínimo, além de outras medidas cautelares diversas à prisão. Ela responderá em liberdade ao inquérito e processo.

Animais encontrados no local:

25 cães da raça Golden Retrievers
10 cães da raça Spitz Alemão
6 cães da raça Shih Tzu
2 cães da raça Bulldog Inglês
1 cão da raça Pug
9 gatos persas

A prefeitura e a Polícia Militar foram até o local após uma denúncia anônima feita na Fundação do Meio Ambiente de Treviso (Funtrev). No local, os funcionários do município encontraram os animais em locais sem higiene e pouca alimentação. Alguns deles estavam feridos pelo corpo.

A administração municipal acompanha o caso e informou que a destinação dos animais será determinada após os procedimentos legais: “Não será feita nenhuma doação de animal ou destinação sem o devido parecer judicial”.

Em paralelo, o delegado Márcio Neves aguarda os laudos veterinários que atestarão as condições de saúde de cada um dos animais. Outros documentos também estão sendo aguardados.

“Há informação de que ela [tutora] criava os animais para venda de filhotes e, por isso, estamos solicitando as informações perante às autoridades competentes sobre a regularidade de tal atividade”, disse o investigador.

Fonte: G1

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