Quarenta e sete animais foram encontrados em situação de negligência, e uma cabra em decomposição foi achada dentro de uma banheira em uma casa na Carolina do Sul, Estados Unidos. A descoberta foi feita pela polícia de Honea Path, que também resgatou um bebê de oito meses vivendo no local. Os pais da criança, Kayla Renard e Nicholas Foley, foram presos na segunda-feira (19/05).

A ação aconteceu depois que o Departamento de Serviços Sociais do estado norte-americano recebeu uma denúncia sobre as condições insalubres da residência.

Ao inspecionarem o imóvel, os agentes encontraram dezenas de animais em situação precária, incluindo guaxinins, gatos, galinhas, cães e coelhos. A criança foi retirada da propriedade e entregue aos cuidados de um parente.

O casal enfrenta acusações de conduta ilícita em relação à criança e maus-tratos a animais. Segundo as autoridades, a casa provavelmente será declarada inabitável devido às condições encontradas.

A Dra. Kim Sanders, Diretora do Anderson County PAWS, cuja equipe resgatou os animais, descreveu a gravidade da situação ao WYFF News: “Apenas a quantidade de fezes e amônia tornava muito, muito difícil respirar”. Ela acrescentou: “Quando estávamos lá, não havia tigelas para água. Era absolutamente nojento e realmente deprimente para minha equipe e para mim. É difícil ver animais nesse tipo de condição.”

Sanders também observou o estado de confinamento dos animais: “Apenas vendo os animais naquela condição, era evidente que eles não saíam daquelas gaiolas há bastante tempo. Mesmo as condições de vida para qualquer humano, embora seja escolha deles, para os animais não foi escolha. Este caso foi difícil, e saber que havia um bebê de 8 meses lá dentro também é algo que eu não consigo compreender.”

O Chefe de Polícia Christopher Miller informou sobre o estado de saúde da criança: “a criança está bem – em condição bastante boa considerando as condições insalubres da casa.”

Registros fotográficos do interior da residência mostraram cães presos em gaiolas empilhadas, larvas em tigelas de comida e lixo espalhado pelo ambiente.

Fonte: O Tempo