Por Graziella Belliato (da Redação)
Um surto de gripe aviária levará à matança imediata de 42.700 perus em Limburgo, Holanda. A autoridade holandesa de Segurança Alimentar e do Consumidor decidiu proibir também o transporte de aves, ovos e esterco em um raio de 3 km de distância da granja afetada – uma região em que se localizam mais vinte e cinco granjas exploradoras de aves.
Estes perus, como qualquer outro animal doente explorado em uma granja de produção, serão descartados como lixo. Seja por doenças derivadas da própria exploração ou em abatedouros, estes animais não viverão mais que poucas semanas (entre 12 e 26), sendo que sua expectativa de vida natural é de até dez anos.
Enquanto outros indivíduos de sua espécie se divertem brincando na areia, correndo ou voando, os perus explorados pelas indústrias engordam tanto que suas patas não podem suportar seu próprio peso. Muitos deles morrem por ficarem incapacitados de alcançar alguma fonte de água ou comida. Os que não morrem por esta causa, passam o resto de sua curta vida padecendo de dores inimagináveis.
Existe certa ignorância por parte sociedade acerca dos hábitos e personalidade dos animais explorados para consumo humano. No entanto, da mesma forma que os cães, os gatos e outros animais de espécies diferentes à nossa com os quais convivemos e estabelecemos fortes vínculos emocionais, os indivíduos explorados para alimentação são também capazes de sentir, de diferenciar um golpe de uma carícia, de experimentar alegria, dor e medo.
Está em nossas mãos transformar a triste realidade na qual vivem os animais, sejam eles de granja, de laboratórios etc. Por um mundo mais compassivo e justo, torne-se vegano hoje.