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Mais de 40 gatos são adotados em feira promovida pelo CCZ de Bauru (SP)

19 de abril de 2010
2 min. de leitura
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Exatos 43 gatos que estavam recolhidos no canil do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão mantido pela Secretaria Municipal da Saúde de Bauru (SP), ganharam um lar neste domingo, 18. Dos 50 felinos de diversos tamanhos e pelagens levados à feira da Gustavo Maciel, apenas sete retornaram para o CCZ, que realizou mais uma feira de adoção meio à polêmica suscitada pela prática da eutanásia de animais, iniciada com denúncias no dia 28 de março.

Assessores do deputado estadual Feliciano Filho (PV), que visitaram o CCZ, elaboraram um relatório disponibilizado na Internet que levanta a suspeita de que animais sadios tenham sido sacrificados. O relatório suscitou, em ONGs de defesa de animais e cidadãos, uma série de críticas ao CCZ. Uma delas, a Naturae Vitae, pediu à Justiça intervenção no CCZ para o fim da eutanásia, entre outros aspectos – o processo ainda está em análise pelo Judiciário.

Por conta da polêmica da eutanásia no CCZ, o número de animais deixados no órgão caiu de uma média de quatro por dia útil a um a cada dois dias. É neste contexto que foi realizada a feira de adoção de animais neste domingo, e não faltaram pessoas que demonstraram interesse em dar um lar, carinho e cuidados para os gatos levados pelo CCZ ao local.

Entre os sete felinos que restaram, uma característica era predominante: eles eram gatos mais velhos.

Para adotar um gatinho, os interessados precisavam apenas apresentar um documento, assinar um termo de responsabilidade e escolher o felizardo que passaria a fazer parte da família. Todos os felinos estavam vermifugados e os adultos castrados para facilitar os cuidados iniciais das famílias adotivas.

Quem conquistou o coração do casal Gislaine de Oliveira Rocha e Fábio Luiz Rocha foi uma gatinha preta de aproximadamente quatro meses de idade que, segundo os novos “pais”, deve ser batizada com o nome de Frida. “Mas ainda não decidimos. Temos que ver se a personalidade dela combina com o nome”, destaca Gislaine.

Eles foram escolher a nova integrante da família com a outra “filha” no colo: Puppy, uma cachorra basset de seis meses de idade. Sobre a possibilidade de brigas entre os dois animais, o casal afirmou que acredita ser difícil acontecer algo deste tipo porque Puppy está acostumada a conviver com gatos. “Na casa da minha mãe tem gato e ela nunca teve problemas”, garante Fábio. E Gislaine complementa: “Na verdade, a Puppy tem certeza que ela é uma gata”, brinca.

Ela disse que prefere adotar a comprar animais por causa da quantidade de cães e gatos que vivem nas ruas. “A gente prefere adotar porque tem muito gato abandonado e nós sentimos dó”, afirmou Gislaine. “Amigo a gente não compra, adota, não é mesmo?”, conclui ao citar que a cadela Puppy também foi adotada.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru

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