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Mais de 4 mil animais abandonados são castrados em Pelotas (RS)

14 de maio de 2015
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O prefeito Eduardo Leite visitou, na manhã de terça-feira (12/5/15), a sede da ONG SOS Animais, no Centro de Pelotas, que desde abril de 2014 executa o Programa de Controle Populacional de Cães e Gatos no Município – principal forma de acesso à castração de animais abandonados e de famílias com baixa renda, em Pelotas. A ação é garantida pelo convênio da entidade com a prefeitura, que repassa R$ 300 mil por ano ao programa. Até agora mais de 4 mil animais já foram castrados e a expectativa é de que até 2017, este número ultrapasse os 17 mil.
Todos os animais castrados pelo projeto recebem um chip de identificação, colocado enquanto estão anestesiados, que identifica o tutor e o endereço. Em casos de animais abandonados, o local onde vivem. Os cuidados do pós-operatório dos animais com tutores ou guardiões são feitos pelas famílias, já os cães abandonados são resgatados previamente e após a castração doados ou devolvidos à via pública (conforme determina lei municipal). Os chips também servem para responsabilizar os tutores dos animais, em caso de abandono.
Em 2014 eram castrados 300 animais por mês. Como o projeto entrou em funcionamento em abril, até dezembro do ano passado tinham sido esterilizados 2,7 mil animais. Em 2015, conforme o previsto, a quantidade de procedimento aumentou para 360 ao mês. Até esta terça-feira (12), a parceria já tinha viabilizado a castração de 4.012 animais. Em 2016 o número de procedimentos mensais deve subir para 432 ou 5 mil por ano. E em 2017 serão 500 por mês ou 6 mil por ano.
Eduardo, que esteve acompanhado pela vice-prefeita, Paula Mascarenhas, e pela secretária da Saúde, Arita Bergmann, diz que a visita visa valorizar o trabalho e a parceria com a SOS Animais para consolidar o programa para que tenha continuidade mesmo ao fim do seu governo. “Neste governo não se reduz”, afirmou, referindo-se ao número de esterilizações previstas.
Para Arita, a mudança nos 13 meses do programa, já pode ser sentida. Ela diz que antes dele as pessoas ligavam reclamando de cães que se reuniam pelas ruas e até mesmo na frente de hospitais, e isso não acontece mais. “É difícil fazer um levantamento, mas temos a sensação da melhora”, completou o prefeito.
População canina
Pesquisas realizadas em Pelotas pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Faculdade de Medicina Social da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) aponta que aproximadamente 70% dos cães de Pelotas são semi-domiciliados, ou seja, com tutores e com circulação livre pelas ruas; 10% são animais sem tutor e 20% completamente domiciliados pelos seus donos. A população estimada de cães é de 66.723 – um para cada cinco pessoas.
Fonte: Prefeitura de Pelotas

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