Por Giovanna Chinelatto (da Redação)
No condado de Marion, localizado no meio rural da Flórida Central, nos Estados Unidos, foi registrado um dos piores casos de criação de animais, que levou ao resgate de 375 animais.
A propriedade de Ignacio Dulzaides começou a ser investigada pela Comissão da Vida Selvagem em 17 de abril, até que oficiais pelos animais obtiveram então um mandado para entrar na propriedade de Dulzaides. As denúncias originais vieram de um empregado da Progress Energy.
De acordo com Elaine Delorio, coordenadora do programa para o centro de animais do condado de Marion, 348 animais estavam mortos e foram encontrados em pequenos latões, sacolas plástica e um freezer. Muitas carcaças estavam completamente decompostas.
A equipe da HazMat entrou nos prédios com máscaras, tamanha era a dificuldade de respirar no ambiente, em que animais vivos também foram encontrados. Dos sobreviventes, que estavam em condições extremamente degradantes, foram encontrados 151 cães, 156 pássaros, 20 petauros-do-açúcar, 5 cavalos, 16 bois, 2 coelhos, 2 lagartos, 6 gatos, 7 tartarugas, 5 hamsters e 5 ovelhas.
A maior parte dos animais foi levada para um campo próximo, para serem alimentados, medicados e receberem água. Os outros animais receberam cuidados profissionais 24h por dia.
Oficiais encontraram armas de fogo na casa de Dulzaides, e bastante lixo e detritos.
Ele foi detido temporariamente para avaliação de saúde mental e tratamento, de acordo com o Florida’s Baker Act. Acusações de crueldade e negligência estão sendo consideradas e a evidência será encaminhada para o escritório de promotoria na conclusão da investigação.
De acordo com registros municipais, não é a primeira vez que Ignacio Dulzaides foi acusado de negligência de animais. Em 1996, Dulzades foi preso por enjaular animais sem comida ou água. Em 1995, ele foi acusado de matar uma pantera da Flórida.
Com informações de Examiner