Em Palmas (TO), gatos estão aparecendo mortos e os moradores acreditam que seja por envenenamento. “Os bichinhos pela manhã, na parte da tarde, sempre andam aqui na praça, depois desse assassino não aparecem mais. Dificilmente você vê gatos na praça”, conta o encanador Adalton Mesquita, morador da quadra.
Os moradores dizem que 20 gatos já foram encontrados mortos. Heder Morais, membro da ONG MIAUL (Movimento de Integração de Animais a Um Lar), fala que quando um animal entra em uma casa é preciso saber quem é o tutor, procurar pelos vizinhos, antes de qualquer atitude. “Se o animal estiver solto ou entrou em alguma residência, pode morar em alguma casa vizinha. De hipótese alguma deve maltratar o animal. Dê um alimento, uma comida até que o tutor vá procurar o animal. Em caso de abandono, nos procure”, disse.
A estudante Gabriela Lopes está assustada com a morte dos gatos. “Não consigo mais ter animais em casa, porque só de saber que os bichinhos morrem, eu fico muito triste com isso”, declarou. Já o funcionário público Newton Lima tutela sete gatos. “Eles ficam no portão todos assim, receosos, aí falo: ‘vai lá pra dentro porque senão o bicho te pega’. Fico preocupado deles serem atropelados, de alguém fazer o mal a eles”, diz.
A advogada Cláudia Alvarenga segue as orientações da ONG MIAUL e sempre que encontra um gato, cuida até ser adotado. “As atitudes corretas para o controle populacional, mundialmente falando, não são essas, são a castração, o encaminhamento para adoção e aqueles animais que não conseguem se adaptar, a pessoa pode procurar ajuda de ONGs, movimentos, pessoas que estão prontas para fazer esse trabalho”, declarou.
Fonte: Surgiu